quinta-feira, 4 de março de 2010

Fumantes e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)


A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é a quinta maior causa de morte no Brasil e a sexta no mundo, conforme a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Não tem cura e pode levar à morte, já que as alterações ocorridas nos pulmões durante os estágios da doença são irreversíveis. Mas há tratamento para melhorar a qualidade de vida do paciente, melhorar a falta de ar, retardar o tempo até a 1ª exacerbação, reduzir o número de exacerbações e as internações causadas por elas, reduzir os dias de internação devidos às exacerbações, aumentar a tolerância aos exercícios e reduzir o uso de broncodilatadores de alívio.


CAUSAS:

Tabagismo e poluentes ambientais aliados a predisposição genética.


GRUPOS DE RISCO:

Os fumantes têm 90% de riscos porque o fumo contém irritantes que inflamam as vias aéreas e causam alterações que podem levar à DPOC ou até o câncer de pulmão. O mesmo dano é proporcionado pela poluição.


SINTOMAS:

Os sintomas da DPOC aparecem de maneira lenta e aumentam com o passar do tempo. Alguns não percebem que estão doentes e só procuram o médico em estágio avançado, o que dificulta a recuperação. O principal sintoma é a tosse, geralmente acompanhada de catarro cuja expectoração é mais intensa pela manhã e durante infecções respiratórias (ex.:gripe). Outros sinais da doença são: Falta de ar e cansaço inicialmente aos grandes esforços. Chiado no peito. Dificuldade em realizar tarefas do dia-a-dia, como tomar banho, vestir-se, pentear-se e caminhar quando a doença já está mais avançada. Nos casos mais graves há aumento da tosse e da quantidade de catarro, que se torna amarelado ou esverdeado, e surgimento de falta de ar ou piora da falta de ar habitual.


PREVENÇÃO E TRATAMENTO:

O mais importante na prevenção da DPOC é não fumar, mas outras atitudes podem ajudar: Tomar vacina anual contra a gripe e a pneumonia, visando evitar a infecção respiratória, que pode ser viral ou bacteriana. Evitar locais muito poluídos. Não manter contato com pessoas que tenham infecções respiratórias. Evitar exposição a baixas temperaturas sem a devida proteção. Como não existe cura para a doença, é possível aliviar os sintomas usando-se medicamentos apropriados e realizando a reabilitação pulmonar, a partir de exercícios que treinam os músculos, principalmente os dos membros inferiores e superiores, melhorando o condicionamento físico e com isso diminuindo a falta de ar aos esforços. Em casos mais graves, é preciso que o paciente receba oxigênio por equipamentos, o que pode ser feito em casa. É a oxigenoterapia, que serve para corrigir a falta de oxigênio no sangue, promovendo uma melhora significativa na qualidade de vida dos indivíduos, proporcionando ganho no desempenho das atividades físicas e intelectuais. Também é, atualmente, a única arma terapêutica, além da cessação do tabagismo, que permite reduzir a evolução da doença, prolongando o tempo de vida.


Postado por: Ítalo




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